24.03.05
Papai
Meus pais passaram dois anos separados, nessa época morávamos no interior com minha mãe. No ano de 1970 viemos morar em Maceió. Eu estava com cinco anos, mas lembro-me perfeitamente de tudo que passamos naqueles próximos anos. Em 70, era copa do mundo e existia muita alegria no Brasil. Meu coração também estava feliz porque meus pais reataram o casamento. Mesmo com todo esforço de mamãe, papai continuava bebendo muito, ele teve problemas com alcoolismo. Um dia ele chegou bêbado em casa e tentou mata-la com uma foice, que só bateu no braço dela, pois na hora ela correu e quando foi passar debaixo da cerca que murava nossa casa, bateu uma parte na cerca e outra no braço dela. Mamãe chamou polícia e pediu para leva-lo para uma clínica psiquiátrica. O que mais mim chocou nessa história, foi quando ele entrou no carro de polícia e disse que estava muito escuro e pediu uma vela para minha mãe, eu tive tanta pena dele nesse momento que não consegui ter raiva por tudo que tinha feito a ela. Ele passava algum tempo internado e voltava para casa todo se tremendo.
Minha mãe tinha muita fé em Deus, e confiava que Ele poderia mudar a vida dela. Muitos anos depois ele deixou de bebe, de fumar, a saúde foi restaurada. Ele não é crente de nenhuma religião, pois essa história parece propaganda de alguma religião. Hoje eles são muito felizes e se houver algum mérito para alguém, eu os dou a Deus que é digno de honras e glórias. Isso é páscoa, a passagem de uma vida no deserto, na escravidão para uma vida melhor. FELIZ PÁSCOA.
Se você sofre com esse tipo de problemas, procure ajuda é para isto que estamos aqui.
Centenário de Nise da Silveira: Psiquiatra revolucionou tratamento de doentes mentais
Até a década de 50, aplicar choques elétricos, fazer lobotomia, internar pacientes à revelia e confiná-los em ambientes inóspitos, eram práticas do cotidiano da psiquiatria brasileira, para o tratamento de doentes mentais.
Há um século - que se completou no mês passado, no dia 5 de fevereiro - nascia uma mulher em Maceió (Alagoas) que mudaria radicalmente a maneira de lidar com a esquizofrenia no país. Inconformada com o sofrimento que os tratamentos em voga na época provocavam nas pessoas, já submetidas ao fardo da doença, do preconceito e da marginalidade, a psiquiatra Nise da Silveira conseguiu mostrar que existia maneira mais simples e eficaz de melhorar o quadro mental dos pacientes, criando um novo conceito de terapia ocupacional.
Se alguém quiser saber mais informação sobre isso vá até o site
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